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quarta-feira, 16 de setembro de 2009

A casta dos “cumpanhero” do amigo Lula.

Na sociedade brasileira, vivemos em uma cultura onde muitos acreditam que qualquer um pode ascender em termos sociais e econômicos por meio dos estudos e conhecimentos acumulados. Contudo, o trabalho, a educação e o conhecimento são parâmetros insuficientes para que possamos compreender a ordenação que configura a posição ocupada por cada indivíduo. Atualmente os brasileiros se utilizam de critérios de natureza política e econômica para formar suas castas. Segundo algumas pesquisas, o regime de castas vigora a aproximadamente sete anos e meio, e teve origem no processo eleitoral de 2002, quando um apedeuta assumiu a presidência do país.

A primeira distinção desse sistema aconteceu logo no início do primeiro mandato de Lula, quando os empresários,  industriais e donos de agronegócios, foram diferenciados dos outros  habitantes, pelo termo “zelites”, que significava de acordo com o presidente, a casta de brasileiros privilegiados e que deveriam ser combatidos e se possível eliminados.

Com o tempo, e após todos esses anos de governo, Lula através de inúmeros atos chamados de MPs (medidas provisórias), foi prejudicando as “zelites” e privilegiado uma outra casta, a chamada casta dos “cumpanhero”.

A casta dos “cumpanhero”, é subdividida em três sub-castas a saber: a casta dos “cumpanhero sindicalista”, a casta dos “cumpanhero aliado” e a casta dos “cumpanhero que vota nimim”. Todos os cidadãos que formaram essa grande casta dos “cumpanhero”, o fizeram em busca de privilégios criados e oferecidos pelo presidente Lula. Os “cumpanhero sindicalista” apesar de não possuírem nenhuma formação acadêmica ou nenhuma experiência mais ou menos bem  sucedida  de administração empresarial, através da vontade corporativista do presidente, foram nomeados para os cargos mais bem remunerados das companhias estatais, das instituições e dos órgãos governamentais.

Os “cumpanhero aliado”, eram políticos de outros partidos, que se tornaram aliados do governo, através da distribuição de somas em dinheiro, ilhas e castelos, pelo que depois veio a ser conhecido como sistema  “mensalão” de concordância política. E a casta dos “cumpanhero que vota nimim”  é composta dos cidadãos desempregados ou sem formação profissional,  ou miseráveis, ou que não possuem escolaridade alguma, ou que possuem a pele mais escura, e cuja alma foi comprada pelo presidente  através da promessa de distribuição de bolsas e cotas disso e daquilo. Enfim, mais uma casta compõe a fraturada sociedade brasileira, que é a casta dos cidadãos que torcem para que tudo isso seja um pesadelo passageiro e que o Brasil consiga atravessar esse período de vingança social sem que para isso tenha que passar por uma guerra civil.

Autor: Victor Germano Pereira victorgermano@uol.com.br

São Paulo

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