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quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

Prédio onde funcionou cabaré mais imponente de Natal ameaça desabar.

No cruzamento entre a Rua Chile e a Travessa Venezuela, na Ribeira, um prédio de dois andares chama a atenção de quem passa pela Rua Chile. A fachada imponente do que já foi um dos cabarés mais frequentados por anônimos e personalidades importantes de Natal perdeu a cor original. O antigo Arpége não suportou as chuvas que caíram em maio de 2008 e desabou sobre dois prédios localizados logo atrás. Vistoriado pela Defesa Civil, Corpo de Bombeiros e Itep no ano passado, o prédio recebeu uma sentença cruel. Por estar condenado, deveria ir ao chão o mais rápido possível. O tempo passou e o antigo Arpége continua de pé, imponente e ameaçador. Na época, a proprietária do edifício histórico foi comunicada da decisão, mas não tomou nenhuma providência. Quem passa pela rua estreita dividida pelos trilhos do bonde pode não notar, mas o imóvel corre sério risco de desabamento.
Quem mora próximo ao prédio teme novos acidentes. Da janela enferrujada do prédio de seu Rafael, a equipe de reportagem teve uma visão panorâmica do Arpége. Parte da marquise ameaça cair sobre o telhado de dois outros imóveis históricos localizados na Rua Dr. Barata. Um deles é o prédio localizado no cruzamento da Rua Dr. Barata e da Travessa Venezuela. O comerciante Joaquim Amorim de Souza, proprietário do imóvel, teme que um novo desabamento provoque estragos ainda maiores que os provocados em 2008. Na época, parte da estrutura do antigo cabaré caiu sobre seu prédio, destruiu todo o espaço destinado à serigrafia, soterrando ferramentas de trabalho e quase matando um dos funcionários do estabelecimento, que trabalhava no local na hora do incidente. Com os laudos periciais do Corpo de Bombeiros, Defesa Civil e Itep em mãos, ele se diz cansado de esperar alguma providência e teme o pior.
Da janela do prédio de seu Rafael, Joaquim fica surpreso com o estado do telhado do Arpége. "Se este prédio cair vai fazer um grande estrago. Isso aqui é um perigo. Aquela caixa d'água ali, meu Deus, não é sustentada nem com cimento nem com brita. É só com barro. Ave Maria!". Joaquim pretende entrar com uma ação no Ministério Público para exigir providências diante do risco que o prédio representa. O comerciante Luís Carlos Silva trabalha numa peixaria logo ao lado do Arpége e teme que o prédio tombe e desabe sobre o prédio onde trabalha, localizado na esquina da Rua Chile. "Se der uma chuva como deu em 2008, esse prédio vai cair", teme.

Comentário do Blog: Com certeza muitos pais de Família ficaram de luto com o desabamento desta casa de recursos humanos de lazer rsrsrsrrs

Este prédio faz parte da historia de Natal e toda sua sociedade masculina.

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