Ninguém aguenta mais ouvir falar em tanta imoralidade, falcatrua, picaretagem, omissão e corrupção daqueles que deveriam ser exemplos de honestidade, hombridade e acima de tudo serem éticos, o que não estariam fazendo nenhum favor. Este é o estado que se encontra hoje o Congresso Nacional, para a indignação do povo brasileiro. O único jeito de o cidadão recuperar sua crença de que o estado brasileiro poderá se tornar público. E que sua soberania não continuará sendo usurpada pela desfaçatez de que foi mandato pelo voto popular, é dar um basta em tudo isso com um "xô Sarney" e a outros tantos que enlameiam aquela casa.
As evidências de que o estado está apropriado por interesses privados, de compadrio, clientelismo, enriquecimento ilícito, que todos os dias aparecem na cena política brasileira, nos reforçam uma convicção: A reforma política é questão inadiável. E mais: Não será feita por aqueles que há décadas se locupletam nos espaços de poder, frutos da deformação do sistema em que o poder econômico financia os mandatos e cobra sua conta através de privilégios em licitações, obras superfaturadas ou fantasmas, cargos estratégicos, informações antecipadas.
Não serão os "Sarneys" e suas famílias que privatizaram o uso do orçamento público, submetem as leis aos seus interesses, usam a força da repressão para manter a "ordem" desigual, exemplares dos congressos formados pela lógica viciada, corrompida instalada no país, que alterarão o sistema que os alimenta. A virtuosidade dos governantes, diz Marilena Chauí, não vai garantir a virtuosidade do estado, ou seja: Não podemos continuar botando a raposa para tomar conta do galinheiro. Renúncia, Sarney!!!
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