Bom dia,
Gostaria de usar este espaço para fazer uma pergunta ao seu proprietário e a todos os seus leitores: vocês já viram um monstro devorando miseráveis?
Que pergunta boba! É claro que a maioria irar responder que sim. Isso acontece constantemente em nosso país. Nesse momento monstros do assistencialismo e do clientelismo que povoam a nossa política se alimentam da pobreza, da falta de perspectiva, a falta de consciência de muitos eleitores.
Pessoas segurando bandeira de candidatos debaixo de um sol escaldante de mais de 30 graus; pessoas expondo imagens dessas personalidades em suas humildes moradas; seguindo alucinadamente enormes trajetos atrás de uma passeata.
Será que é o desejo de mudança que move esses miseráveis? Será que é a crença nos ideais desses senhores bem vestidos, educados e tão simpáticos?
É obvio que não. São pessoas pobres, os quais não tiveram acesso à educação; os mesmo que foram beneficiados por projetos assistencialistas, projetos que, na maioria, não tiveram o mérito de promover nenhuma mudança significativa na vida dessas pessoas. São miseráveis de barriga cheia, mas que continuam sem saber ler e escrever, que ainda são vitimas de uma rotina de violência e que tem o trafico de droga batendo suas portas todos os dias.
São essas pessoas, que em troca de alguns trocados, por necessidade, em troca de benefícios pessoais ou mesmo por falta de ética e de cidadania, alimentam esses monstros. Alguns poderão dizer hipocritamente, ou por sandice mesmo, que essas pessoas gostam, acreditam em seus candidatos.
De fato acreditam. Acreditam no bolsa isso e no bolsa aquilo dos quais continuarão sendo beneficiado; acreditam numa esmola para a reforma da casa, acreditam no emprego que durará o tempo do mandato do seu candidato, acreditam no emprego de assessoria no qual o único trabalho será assinar ponto (se não for muito cansativo segurar a caneta), acredita em todo esse toma lá da cá que uni a todos numa rede fraternal de ilicitude e pura sacanagem.
É a miséria alimentando fanatismo político, a corrupção, a falta de ética e a falta de cidadania.
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