O "estica e puxa" da demolição do complexo Machadão

Dia 30 de outubro. Essa foi a data limite estabelecida pelo presidente do consórcio Arena das Dunas, Charles Maia, para iniciar o processo de demolição do ginásio Machadinho. O secretário da Secopa, Demétrio Torres, vinha até trabalhando com uma data mais próxima, porém, como a área aonde se encontra o complexo Machadão-Machadinho não está atrapalhando a realização das etapas iniciais que consistem no serviço de supressão vegetal e terraplanagem do terreno, a extensão do prazo não irá prejudicar o andamento do cronograma para construção da nova praça de esporte natalense.
A terceira fase do projeto da Arena das Dunas será a demolição da primeira parte da estrutura de concreto (Machadinho) e uma pequena parcela da arquibancada do Machadão, logo após ocorrerão os trabalhos visando a construção das fundações do novo estádio. "Como temos 70% do terreno da Arena das Dunas livre para trabalhar, vamos começar a fazer essas fundações nessa área desocupada e aos poucos iremos avançando em direção aonde hoje se encontram as estruturas do Machadão e do Machadinho", explicou Charles Maia, para quem, no caso de Natal, só um imprevisto muito grande fará com que ocorra algum tipo de atraso nas obras do novo estádio. "Todos os problemas burocráticos já estão resolvidos, não corremos mais nenhum risco de ver a construção da Arena paralisada por questões junto aos órgãos ambientais e de fiscalização", comemorou Demétrio Torres.
Até o dia 15 de outubro deverão estar chegando na cidade  o maquinário necessário para demolição do complexo Machadão-Machadinho (Rompedores, Tesouras e Britadores). Com a nova data para demolição definida, o trabalho de remoção da cobertura do ginásio recebeu um prazo extra para ser complementado.