Morreu nesta quarta-feira (9) o jornalista policial Luiz Carlos Alborghetti, aos 64 anos, vítima de um câncer no pulmão, em sua casa em Curitiba, no Paraná.
Alborgheti lutava contra a doença há algum tempo, e piorou significantemente no final de novembro, ficando impossibilitado de andar e falar direito.
Segundo informações da família, ele estava desanimado depois de descobrir que houve uma metástase do tumor no cérebro. Alborghetti estava internado em sua casa em Curitiba, com uma UTI instalada em seu quarto.
Ratinho que, hoje em dia faz um programa no estilo de Alborghetti, foi repórter dele durante 12 anos e assumiu o programa mais tarde. Foi em Alborghetti que Ratinho se inspirou como apresentador policial.
Alborghetti ficou famoso pelo seu polêmico programa Cadeia Nacional, da CNT, em que relatava notícias policiais, em tom inflamado e desafiador contra os criminosos, com o bordão clássico “Bandido bom é bandido morto”.
Com seu estilo próprio, uma toalha dependurada sobre os ombros, os óculos de leitura, uma caneta entre os dedos da mão direita e um porrete na mão, que batia em tudo que via pela frente sempre que ficava inconformado com alguma notícia.
Em 1994 ele deixou o programa provisoriamente para concorrer à deputado estadual. Foi eleito pela terceira vez e, ao retornar ao programa, mudou de emissora e passou a concorrer com o antigo programa, com transmissão voltada - apenas - para o estado do Paraná. Em 1998, deixa o comando deste para tentar a sua terceira reeleição, sendo bem-sucedido
Voltou a comandar um programa só em 2006, o Cadeia Sem Censura, veiculado na Rede Intervalo de Comunicação, uma webradio, posteriormente transformada em TV, baseada em Curitiba. Por falta de patrocinadores, o programa saiu do ar, fazendo com que Alborghetti migrasse para a Rádio Colombo, também na cidade paranaense.
Em 2007 passou a apresentar seu programa Cadeia Sem Censura exclusivamente pela Internet. Um ano mais tarde, estreou o Plantão Mais na Rádio Mais AM 1120 e o Cadeia Sem Censura na Fusão TV.
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