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quarta-feira, 30 de dezembro de 2015

Nem o zoológico e os restaurantes comunitários escaparam dos Aumentos em Brasília

Mesmo com uma situação particular de ter o orçamento reforçado pelo chamado Fundo Constitucional — um repasse do governo federal para gastos com segurança, educação e saúde —, Brasília começou 2015 tendo que resolver problemas financeiros, que levaram a atrasos no pagamento de servidores, fornecedores e terceirizados. Cortes de gastos e medidas para aumentar a arrecadação foram adotadas, mas, ainda assim, o governo ultrapassou o limite tolerado com o pagamento de salários do funcionalismo.

A administração comandada por Rodrigo Rollemberg (PSB), estima que o governo passado deixou um rombo de R$ 6,5 bilhões, entre dívidas e comprometimento com gastos que ultrapassam a receita. Um ano depois, a atual gestão diz que o rombo caiu para R$ 3 bilhões, com a diminuição do número de cargos comissionados e cortes nos gastos com viagens, combustíveis e aluguéis, entre outros. Nem a tradicional iluminação de Natal de Brasília escapou e as ruas têm menos luzes que em anos anteriores. Na avaliação de Rollemberg, a situação melhorou: passou de desesperadora para difícil.

Para tentar melhorar as contas, Rollemberg suspendeu reajustes salariais e extinguiu cargos comissionados e órgãos de governo, entre outras medidas. Do lado das receitas, aumentou o preço da passagem de ônibus e metrô, diminuiu as desonerações fiscais, elevou impostos e até os valores cobrados no jardim zoológico e nos restaurantes comunitários. Ainda não se sabe se isso será suficiente para colocar os gastos dentro do limite.

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