A proximidade do Natal e o tumulto típico da época fazem com que muitas pessoas optem pela comodidade das compras virtuais na hora de adquirir os presentes. Mas o que muitas vezes é uma facilidade, pode se transformar em desgastes desnecessários caso o consumidor não saiba escolher uma loja virtual confiável.
Para fugir da agitação, muitos consumidores acabam sendo alvos de sites “fantasmas”, ou seja, que não existem. E em Itabira não tem sido diferente, afirma a diretora-executiva do Procon Itabira, Rejane Assis Bretas. Segundo ela, o órgão já recebeu incontáveis reclamações e denúncias de clientes lesados por essas lojas. Rejane explica que nessa época, grande quantidade de empresas de compras surgem “pegando carona” nas vendas natalinas com a finalidade de ter acesso a informações pessoais de consumidores.
Muitas vezes, uma artimanha utilizada pelos golpistas é exibir várias promoções para chamar a atenção. Tomada pelo atrativo, a pessoa efetua a compra. Ao pesquisar e perceber que se trata de um golpe, pode ser tarde demais, pois os dados pessoais, informações da conta ou do cartão de crédito já foram registrados. Rejane lembrou que a situação passa a ser criminal. “As compras em internet, principalmente de Natal, devem ter atenção redobrada, tem que olhar mesmo. A gente enquanto consumidor tem, na verdade, que ser um detetive”.
Antes de clicar no botão ‘Finalizar a Compra’, Rejane alerta sobre alguns cuidados a serem observados:
-Verificar a idoneidade da loja;
- Buscar informações com parentes, amigos, alguém que já comprou naquele site;
-Procurar no próprio site da loja o seu Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ);
-Verificar as reclamações da empresa junto ao Procon e demais órgãos de defesa do consumidor;
-Verificar os comentários e avaliações na parte inferior da página;
-Procurar o telefone do site e fazer contato para verificar se é mesmo do local anunciado.
A diretora-executiva lembra que é importante pesquisar o endereço físico da loja por um mapa. “É fácil localizar por um mapa, pois às vezes o endereço que consta não é da empresa, mas é uma residência. Tinha um site, por exemplo, que nós entramos no endereço físico dele, mas que era de um hospital”.
Nenhum comentário:
Postar um comentário