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sexta-feira, 13 de junho de 2008

PF prende filho da governadora






Em operação deflagrada na manhã desta sexta-feira (13), a Polícia Federal prendeu o assessor parlamentar Lauro Maia(Foto ao lado), filho da governadora Wilma de Faria, dentro de sua casa, em Natal. A prisão de Lauro, que também é filho do deputado estadual Lavoisier Maia, faz parte da Operação Higia, que busca investigar e desarticular uma quadrilha responsável por desvios de verba pública.A Operação Higia vem sendo realizada nos estados do Rio Grande do Norte e Paraíba. Cerca de 190 policiais federais cumprem 13 mandados de prisão, 12 no RN e 42 mandados de busca e apreensão, 40 no RN. Os mandados foram expedidos pela 2ª Vara Federal do Rio Grande do Norte.A quadrilha atuava desviando verbas públicas, por meio de fraude a processos licitatórios, que resultaram na celebração ilícita de contratos de higienização hospitalar e locação de mão-de-obra, bem como celebração de aditivos aos referidos contratos. Houve também a prática de corrupção de agentes públicos, pagamento de propina e tráfico de influência, para contratações emergenciais.Os desvios eram feitos por meio de contratos mantidos pelas empresas investigadas com o Poder Público. Os contratos eram celebrados e prorrogados mediante o pagamento de vantagens pecuniárias indevidas a servidores públicos, estando configurado também o tráfico de influência exercido por agentes políticos da região.As investigações se iniciaram no final de 2005 e foram conduzidas pela Superintendência Regional da PF no Rio Grande do Norte.O pagamento das faturas mensais dos contratos ilicitamente celebrados equivale a R$ 2,4 milhões ao mês. Os valores dos contratos fraudados chegam à soma de mais de R$ 36 milhões, em todo o período investigado.Os presos poderão responder pelos crimes de falsidade ideológica, peculato, corrupção, prevaricação, tráfico de influência, fraude à licitação, dispensa indevida de licitação, patrocínio de interesse privado e prorrogação contratual indevida. As penas cominadas isoladamente variam de 3 meses a 12 anos de reclusão, podendo chegar ao máximo de 65 anos.




F: Tribuna do Norte

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