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sexta-feira, 15 de janeiro de 2016

Pagando o Pato: Brasileiros repassam 819 milhões para eleger políticos que não lhe representam

A presidente Dilma Rousseff cortou repasses para a educação, para obras em estradas, para o projeto Minha Casa Minha Vida…

A presidente Dilma cortou repasses para estados e municípios…

Porém, a presidente Dilma sancionou, sem vetos, o Orçamento de 2016, que garante o repasse de 819 milhões de reais para Fundo Partidário.

Você sabe o que significa isso?

São 819 milhões de reais para sustentar os partidos que são negociados ao bel prazer de seus dirigentes.

E para que os partidos precisam dessa dinheirama toda?

Para eleger quem não lhe representa, caro leitor.

E muitas vezes, para pagar contas pessoais. Rombos de campanha.

Partidos ganham dinheiro sim, se é que você não já sabia.

São 35 partidos hoje registrados no TSE para dividir o bolo de 819 milhões em 2016.

Caso o bolo fosse repartido por igual, cada legenda receberia no ano, pouco mais de 23 milhões.

Mas a divisão é feita por tamanho de partido. Quem tem mais representantes no Congresso, ganha mais.

PMDB e PT ganham na disputa pelo título de maior partido.

E aí os milhões são muitos.

Dinheiro que muitos estados ou municípios gostariam de ter para construir escolas no país da Pátria Educadora, para equipar hospitais com UTIs, por exemplo, para garantir a segurança no país que vendeu, mas não entregou o programa ‘Brasil Mais Seguro’.

Mas não…

Hoje o Diário Oficial da União publicou a sanção da presidente Dilma ao orçamento sem cortes para 2016, incluindo os 819 milhões para os 35 partidos.

Muito dinheiro sem critério nenhum para ser utilizado, pois os presidentes nacionais das legendas recebem, e quase nunca repassam para os diretórios estaduais, que dirá para os municipais.

Ao bel prazer mesmo.

Mas aí o governo, ou os governistas, pode justificar que do ano passado para cá, houve uma redução de 48 milhões, pois em 2015 o governo repassou 867 milhões para a farra dos partidos.

É, mas o corte desse ano é o mínimo que o governo Dilma poderia fazer, depois de ter, de 2014 para 2015, triplicado o montante destinado a Fundo Partidário.

Tudo porque as doações de empresas, que representavam mais de 60% dos valores de campanhas, foram proibidas.
Uma compensação aos partidos que não poderão ter mais as “doações legais” da OAS, Andrade Gutierrez, UTC, Odebrecht e etc…

Já não basta o roubo descarado desvendado – em parte – pelo mensalão e lava jato, o governo ainda repassa 819 milhões para candidatos.

E o brasileiro sempre pagando o pato, contribuindo com a eleição de quem não lhe representa.

brasil sem jeito. brasil com b pequeno.

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