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sexta-feira, 15 de novembro de 2013

Genoino se entrega na sede da Polícia Federal em São Paulo

Prisão de José Genoíno em São Paulo (Foto: Rodrigo Mora/G1)O deputado federal e ex-presidente do PT, José Genoino, se entregou na sede da Polícia Federal, em São Paulo, por volta de 18h20 desta sexta-feira (15). Genoino chegou à PF em um Kia Soul preto, dirigido pelo advogado Luiz Fernando Pacheco.

Militantes petistas aguardavam a chegada de Genoino na porta da PF e tentaram evitar que ele fosse fotografado. Houve empurra-empurra de fotógrafos, mas sem incidentes.

Pouco depois de o deputado se entregar, o advogado do PT, Marco Aurélio Cavalho, chegou levando bolsas com roupas. "Genoino está indignado, como todo preso político fica indignado", afirmou Carvalho.

Genoino havia deixado sua residência no bairro Butantã pouco antes das 18h. Acompanhado da esposa, fez um sinal de vitória e não conversou com  a imprensa.

Cerca de uma hora antes, o advogado de Genoino chegou à residência e confirmou ter recebido a ordem de prisão.  A amiga e militante do PT Maria Joana disse que Genoino é um homem de coragem. "A coragem dele vai mostrar para o país que isso não vai ficar assim", disse. Ela afirmou que seguirá para a PF, onde acompanhará os próximos passos no início do cumprimento da pena.

Nota oficial
Genoino divulgou nota nesta sexta-feira (15) afirmando que "com indignação" vai cumprir a determinação do STF e reiterou que é inocente. Ele afirma que se considera um "preso político". No texto, Genoino diz que não há provas das acusações e que foi condenado porque estava exercendo a presidência do PT.

Genoino afirma ainda que foi condenado numa "operação midiática". Ele diz que o processo em que foi julgado teria sido marcado por "desrespeito às regras do Estado democrático de direito" e injustiças.

Presidência do PT
O PT também divulgou nota oficial, assinada pelo presidente Rui Falcão, em que afirmou que a determinação do STF para execução das penas antes do julgamento dos recursos ferem o princípio da ampla defesa.

O partido afirmou ainda que "considerou o julgamento injusto, nitidamente político, e alheio às provas dos autos".

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