A Câmara aprovou nesta terça-feira o texto básico da proposta que reajusta em 7 por cento os benefícios dos aposentados e pensionistas que recebem mais de um salário mínimo.
Os deputados passaram a debater os destaques à matéria, que podem alterar o resultado final da votação, inclusive elevando o aumento.
"Chegamos não a um número cabalístico, não a um número qualquer. Chegamos a um cálculo que a Previdência possa aguentar", argumentou o líder do governo na Câmara e relator da proposta, deputado Cândido Vaccarezza (PT-SP).
Em dezembro, o Executivo fixou por meio de medida provisória uma alta em 6,14 por cento para essa parcela dos aposentados. No entanto, os parlamentares passaram a negociar um reajuste maior.
O governo ameaçou, então, vetar um aumento superior à capacidade de pagamento da Previdência, como os 7,7 por cento que chegaram a ser anunciados por parlamentares governistas e defendidos por deputados e senadores ligados a sindicatos e aos aposentados.
O reajuste de 6,14 por cento custaria 6,7 bilhões de reais à União. Um aumento de 7 por cento teria um impacto adicional de 1,1 bilhão de reais, enquanto um aumento de 7,7 por cento geraria mais 600 milhões de reais em despesas para o governo além desses 1,1 bilhão de reais. Os dados são do próprio governo.
Fonte: Ultimo Segundo
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