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domingo, 5 de abril de 2009

Senado mais uma vez torrando nossos impostos a toda forra

A norma do Senado regulamentando o uso de passagens aéreas é ignorada pela direção geral da Casa em pelo menos mais um ponto, além do fretamento de jatos. O limite mensal de cinco passagens de ida e volta para cada parlamentar (sete, caso sejam da Mesa Diretora ou líderes partidários) é constantemente desrespeitado. O que levou a isso é um mistério até para o comando do Senado.Levantamento da Folha nos valores das cotas mensais de passagens pagas pelo Senado mostra que elas são suficientes para comprar muito além do limite estabelecido pelo artigo 1º do ato 62 da Mesa, de 1988.

O diretor-geral do Senado, Alexandre Gazineo, cujo órgão tem a função de liberar as cotas, afirmou à reportagem que "não sabe" como foram estabelecidos os valores. "Não tenho essa informação. Talvez em alguns meses as cotas sejam maiores por causa do saldo acumulado. Mas não saberia dizer com certeza", contou.

Diz a norma: "Fica o diretor-geral do Senado autorizado a requisitar das empresas de transportes aéreos, mensalmente para cada senador, cinco bilhetes de passagem".Na última quinta-feira, a Folha revelou que o senador Tasso Jereissati (PSDB-CE) usa as sobras de suas cotas de passagem para fretar jatos, o que não está previsto na norma.A cada 30 dias, cada senador recebe uma cota de passagens aéreas, dependendo do Estado. Os dados foram levantados pela Folha com os senadores, já que a direção da Casa não os forneceu. Os valores das cotas variam de R$ 9.171,98, em Goiás, a R$ 18.737,44, em Roraima.

Fonte: Folha de São Paulo

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