Mulher do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB), que governou o País entre 1995 e 2002, ela havia sido internada no último fim de semana no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, mas recebeu alta na segunda-feira após ter sido submetida a um cateterismo.
Segundo Leôncio Martins Rodrigues, professor aposentado de ciência política da USP e da Unicamp e amigo da família, Ruth Cardoso estava junto com o filho no quarto, por volta das 20h. "Ela teve um ataque cardíaco", diz Leôncio. "Foi totalmente inesperado. Ontem, conversei com ela, estava bem, fez até piada. Foi uma grande professora, sua morte é uma grande perda."
Até o momento, a causa da morte não foi divulgada oficialmente nem os locais do velório e do enterro. Ainda segundo o professor Leôncio, o ex-presidente Fernando Henrique não estava em casa quando a mulher morreu. Participava de uma conferência. Quando soube da morte, voltou imediatamente para casa.
Ruth Cardoso já teve problemas cardíacos antes e estava internada para realização de vários exames, a pedido de seu cardiologista. A assessoria da ex-primeira-dama chegou a informar que os resultados do cateterismo mostraram que não haveria necessidade de uma intervenção cirúrgica. Por causa da internação de Ruth, FHC não compareceu no domingo à Convenção Municipal do PSDB em que o partido definiu apoio à candidatura do ex-governador Geraldo Alckmin a prefeito da capital paulista, contra a adesão ao prefeito Gilberto Kassab (DEM), candidato à reeleição.
O PSDB cancelou as comemorações pelos 20 anos do partido, que ocorreriam nesta quarta-feira.
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